quarta-feira, 29 de maio de 2019

Feira do Livro Regressa ao Parque Eduardo VII



A 89ª Feira do Livro de Lisboa tem início nesta quarta, dia 29, e prolonga-se até 16 de junho. 


Esta edição conta com mais editoras e pavilhões e encontra-se repleta de novidades e atividades programadas, tais como sessões de leitura, encontros com escritores, clubes de leitura, palestras, leituras encenadas, oficinas de artes plásticas, espetáculos de música e dança. 


E se a feira parece ir aumentando a sua dimensão, a principal novidade desta edição é a aposta em práticas de preservação do ambiente. Destaca-se a disponibilização de sacos de papel reutilizáveis com asas, suficientemente robustos para o transporte de livros, os quais foram produzidos a partir de árvores plantadas para esse fim. 


A organização criou ainda um novo parque de estacionamento para bicicletas, de forma a sensibilizar os visitantes a deixarem o carro em casa.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Aventura na Praia do Ribeiro do Cavalo?


Chegámos à tarde, porque a noite foi branca no Tamariz Beach Club, mas cheios de vontade de aventura. 

Enquanto estacionávamos, foram vários os carros que chegavam com curiosos a perguntar sobre o mesmo que procurávamos, a Praia do Ribeiro do Cavalo. Apenas sabíamos que para lá chegar tínhamos que encontrar um trilho de areia, o qual teríamos que descer durante cerca de 30 minutos. 


Há mediada que íamos andando cruzámos com pessoal completamente estafado e a desidratar, tal era o calor. 

Resultado, optámos por desistir do desafio de chegar a uma praia, que de desconhecida nada tem graças ao Face. Pois é... soubemos que esta estava cheia de gente, que começava a vir embora por causa da ventania e banho de areia.


A curiosidade de conhecer a praia de Ribeiro do Cavalo não ficou satisfeita, mas haverão outras oportunidades, talvez num dia de semana e pela manhã, para nos aventurarmos pelo trilho de areia e cascalho, por vezes a pique e escorregadio, com grandes pedras por entre arbustos. 


Esta aventura não é para todos, mas para quem goste de conhecer novas praias com água turquesa e não se importe de não ter rede no telemóvel.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Pichação não é forma de expressão!

Estava eu à espera do "amarelinho", nos Restauradores para subir a calçada da Glória até ao Bairro Alto, quando o vejo vir todo borrado!
E ao mesmo tempo que fico incomodada, oiço dizer – grafitam tudo!
Mas não se confunda grafite com pichação, que não são senão simples rabiscos, uma espécie de demarcação de território, que só serve para aumentar a poluição visual das nossas cidades.
Exemplo disso, é a "borrada" que andam a fazer nas ruas lisboetas.  
O grafite, que surgiu de manifestações políticas estudantis em 1968, em França, tem ganho um espaço no nosso cenário cultural e procura derrubar barreiras do preconceito.
Actualmente, o grafite já é considerado uma forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, no qual o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.
A arte de grafitar é um dom, onde são combinadas a habilidade de desenho e uma grande criatividade, fazendo com que um simples muro vire, por vezes, uma verdadeira obra de arte.
O grafite de rua é uma arte que, quando expressa com boas intenções, mostra uma imagem agradável e dá um visual diferente a um ambiente. É um estilo de pintura geralmente encontrado em locais mais urbanos e normalmente tem uma grande ligação com o hip-hop.
Não é isso que vemos na zona bairrista de Lisboa. No Bairro Alto vemos as típicas ruelas todas rabiscadas e não só... 
Fica a imagem do "amarelinho" que eu gostaria encontrar.

domingo, 20 de abril de 2014

BOCA DO INFERNO




A Boca do Inferno localiza-se na costa Oeste da vila de Cascais, em Portugal.
Com características únicas é um dos locais de lazer e de visita obrigatória.
O termo Boca do Inferno atribuído a este local deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir.
Na Boca do Inferno a beleza da paisagem é magnífica e natural, é fácil ficar deslumbrado e querer registar tudo através de fotos, contudo, nunca esquecer que se está numa perigosa e desprotegida falésia.











sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ginásio ao ar livre

Nesta altura do ano, o organismo começa a pedir passeios na praia e desporto ao ar livre para descomprimir e preparar o corpo para os dias de praia que tanto adoramos. 
E para desporto, nada melhor que, no meio da natureza um ginásio ao ar livre, o Parque Natural do Jamor.
Com uma extensa área, possui diversos equipamentos para a prática de variados desportos, desde o atletismo ao ciclismo, ténis, natação, golfe, canoagem entre outros.


A grande mancha de pinhal que o circunda torna-o agradável quer para a prática de desporto quer simplesmente para um passeio ao ar livre.




quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Paradisíaco Litoral Moçambicano

A costa de Moçambique, voltada ao Índico, pela sua extensão e clima, é rica em todo o tipo de praias.
Às portas da cidade de Maputo, no outro extremo da baía, fica a bela Ilha de Inhaca. Acessível através de um moderno
ferry-boat ou de um micro avião barulhento que apanhámos com destino ao paraíso.

A Ilha de Inhaca, a cerca de 40 km (+/- 15 minutos de avião) de Maputo, localiza-se na entrada da Baia Delagoa. Rica em praias de cortar a respiração, magníficos recifes de coral e vida marinha exótica oferecendo por isso condições únicas para o mergulho ou pesca de alto mar.

Inhaca é um local seguro e tranquilo, e um ponto de paragem para iates, barcos de vela e cruzeiros à procura de uma alternativa tropical nas águas turquesa e cristalinas do Oceano Índico. Mantendo vastas áreas de inexplorada vegetação e águas aveludadas, esta bela Ilha é uma área protegida.
Situado em frente à praia, entre colónias de coqueiros e luxuriosa vegetação tropical, o Pestana Inhaca Lodge esperava por nós.





Embriagados por toda aquela beleza, vivíamos um sonho real que queríamos explorar ao limite através da busca das maravilhas envolventes.

De Inhaca fomos de lancha rumo à Iha dos Portugueses, um local deserto, considerado uma reserva natural.


Maravilhosa ilhota por explorar …
Imaginem, uma ilha inteira só nossa? Que deslumbre!!!



sábado, 12 de abril de 2014

Ilha de Cuba , "la más fermosa…"


Em 27 de Outubro de 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha de Cuba pela zona de Cayo Bariary, na Província de Holguín, que o fez exclamar “Es la má fermosa…” Não podia estar mais de acordo! Cuba surpreende pelas praias, pela cultura, pelas gentes e pela música.
Ocupando uma extensão aproximada de 114.000 km², Cuba situa-se no Mar das Caraíbas, junto ao Trópico de Câncer, na entrada do Golfo do México, entre a América do Norte e a do Sul. Com um clima tropical, sem excessos, distinguem-se duas estações, a das chuvas (de Maio a Outubro) e a da seca (de Novembro a Abril).
Fiquei em Varadero, centro turístico mais conhecido de Cuba, com mais de 20 quilómetros de praias de areia fina e branca. Instalações hoteleiras magníficas, restaurantes, discotecas, desportos náuticos, fazem desta zona um local privilegiado. É normal ouvir chamar pelo nosso nome para participarmos em diferentes e irrecusáveis actividades, propostas pelo hospitaleiro pessoal do Resort ou por outros turistas que passado pouco tempo de chegarmos já nos conhecem, tal é o convívio.
Ao som dos instrumentos africanos (bongo, conga) dançam-se o bembé ou o caringa. A tradicional música cubana formou-se a partir da junção das letras e melodias espanholas com os ritmos africanos. Esta junção gerou os tradicionais estilos musicais e de dança cubanos: a rumba, o mambo, a salsa, o son e o punto. Ritmo contagiante, depois, há sempre alguém que segura uma vara e desafia as nossas capacidades.  



No hotel apanhei um mini bus que, gratuitamente, me levou ao centro de Havana. Este, bem diferente dos carros que vemos à medida que nos aproximamos da cidade. Sem possibilidade de adquirir carros novos durante muito tempo, restou aos cubanos a preservação do parque automóvel existente em 1959, o que torna a paisagem automóvel única.

Em Havana comecei o percurso pelo Parque Trece de Marzo, passando pelo Museo de la Revolución (antigo Palácio Presidencial) e o Museo de Bellas Artes, para chegar ao Parque central com o Grande Teatro de Havana e o Capitólio.


Do outro lado da rua do edifício do Capitólio permanece uma das mais antigas fábricas de charutos de Cuba, a Real Fábrica de Tabacos Partagas, um museu num edifício bem preservado que data de 1845. De onde saem as grandes marcas de charutos cubanos, local de interesse de visita para se observar todo o trabalho manual dos mesmos que fazem deles os mais famosos do mundo.
Os produtos típicos cubanos, aqueles que são impossíveis de não levar são, sem dúvida, charutos e rum. Um bom rum pode ser adquirido na ilha. Aconselham comprar marcas que não são comercializadas fora de Cuba, como Santiago, Paticruzado ou Legendario. 
Para além destes produtos, adorei a joalharia feita em coral negro e prata. Também se podem encontrar boas obras de literatura, viagens, obras científicas ou técnicas a preços simbólicos. 


Pelas ruas de Havana Velha recuei na história. Havana envolve-nos e se perguntamos por alguma direcção, não é de estranhar que o cubano nos acompanhe até ao destino. O contacto com o povo cubano deve ser uma experiência obrigatória. Pelo seu carácter amável e hospitaleiro, a relação com ele resulta de todo e é inevitável.


Imprescindível a visita à Plaza de Armas, Catedral e Plaza Vieza, bem como às ruas Obispo, Oficios, Obrapía, Mercaderes, Empedrado e muitas outras repletas de sabor, tipicismo, palácios antigos, igrejas e  conventos.

El Malecón, avenida costeira de 7 km frequentada por pescadores e com grande animação no final da tarde, é símbolo de uma Havana Moderna. Seguindo para o interior fica La Plaza de la Revolución, local de grandes manifestações populares, onde está localizado o monumento a José Martí.
Em Havana, outrora o porto mais seguro das Índias Ocidentais, foram construídas numerosas fortificações. O forte mais antigo é o da Real Fuerza, que actualmente, é a sede do Museo de Armas. Posteriormente foi construído o de San Salvador de la Punta, na entrada da baía. No outro lado, o dos Tres Reyes del Morro que permite uma impressionante vista panorâmica sobre a cidade. No de San Carlos de la Cabaña, todos os dias, às nove da noite, realiza-se uma cerimónia - a manobra do canhonaço - com trajes daquela época a anunciar o encerramento das portas da muralha.
Quanto a Restaurantes, há dois encontros obrigatórios em Havana: La Bodeguita del Medio, exponente máximo da cozinha crioula e famosa pelos seus “mojitos” e El Floridita, com uma ementa excelente de peixes e mariscos.

A cozinha cubana é a mistura da espanhola e das tradições culinárias africanas. Esta mistura deu lugar a uma cozinha crioula, cujo prato fundamental é o congrí (arroz, feijão negro e pedaços de toucinho, que costuma acompanhar com banana frita). A batata, a mandioca e a malanga também são habituais. A galinha e o porco são as carnes mais apreciadas pelos cubanos. São magníficos os pratos com lagosta, camarões e peixes. As sobremesas são deliciosas pela variedade de frutas e doces, bem como os gelados e os cocktails.
Parti para mais uns dias em Cayo Coco. Este Cayo, é um dos maiores do arquipélago de Camagüey. Com 370 Km², é um esplêndido parque natural. Quase toda a sua superfície está coberta por bosques e tem 22 quilómetros de praia. Acede-se a Cayo Coco através de um pedraplano, construído sobre a água
Um refúgio para descansar em harmonia com a natureza. Um autêntico paraíso, rodeado de águas cristalinas que nos convidam a mergulhar para ver belos cardumes.
 
Não é por acaso que se diz que a ilha Grande das Caraíbas é em si mesma dois paraísos, o imerso e o submerso. Aqui é facilitada a aprendizagem e a prática de mergulho, bem como o descobrimento de um mundo novo totalmente diferente e apaixonante. Durante todo o ano, os mares de Cuba mantêm uma visibilidade média horizontal de 40m, isto é, as melhores condições para o mergulho e a fotografia submarina.

De regresso a Portugal fazia sentido ouvir outros turistas dizer que era a terceira, quarta… vez que escolhiam o destino de Cuba para férias.